Atualmente,
estou desenvolvendo a dissertação de mestrado em Letras e Ciências, aglutinando neste estudo o campo da psicologia, da literatura e as novas construções que envolvem a criança a viver o mal estar da aceleração. Com a globalização e o rápido avanço da tecnologia, apresentamos hoje, como uma sociedade que cria constantemente
novas
necessidades, que ainda não haviam sido experimentadas, e que antes
não figuravam dentro do que acharíamos indispensável. Este embriaguez de velocidade, cria abusos e distorções e
desde a infância, dando origem a uma dependência da qual não
conseguimos nos desassociar. Estamos sempre exigindo e buscando essa sensações (experiências)
mais contínuas em maior intensidade e frequência, mas ainda assim permanecendo
insatisfeitos.
Nossa civilização atual privilegia a capacidade de agir em
busca de novas necessidades, que por sua vez estão em movimento incessante,
gerando um estado de insatisfação permanente.
Vivemos assim uma era de amigos virtuais, seres egoístas e individualistas, onde não há
compromissos profundos, para que desta forma não nos seja difícil “abandonar” o
que nos “atrapalha” e buscar o novo. Um processo contínuo, incessante e
frenético de obter algo, para logo partir em busca de algo novo, em uma
tentativa vã de preencher um espaço que a cada dia parece mais vazio.
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